CYLK tira dois da Network1

Maurício Renner

A CYLK, integradora de TI e Telecom do Grupo IHC, tirou dois executivos experientes da operação da concorrente Network1, ambos profissionais experientes com 20 anos de mercado.



José Ricardo Moraes, ex-diretor de engenharia da Network1, assume o desenvolvimento de negócios da CYLK e Paulo Cezar (PC) Felix, ex-gerente da unidade de negócios Service Provider, para o comercial.

Nenhum dos dois executivos chegou a esquentar muito o banco na Network1. O primeiro estava a oito meses na companhia e o segundo, um ano e meio.

Moraes tem passagens por Perseus Telecom e Multirede Informatica. Já PC pela ANS Distribuidora & Business e Vivo.

As contratações acontecem semanas depois do Grupo IHC recebeu um aporte de capital de um investidor não identificado e contratar para a posição de presidente Carlos Carnevali Jr, ex-diretor executivo da Network1.

“A contratação de profissionais com essa experiência e qualificação mostra o compromisso em reforçarmos áreas que considero vitais para o crescimento da empresa, ao passo que inaugura um movimento de diversificação na oferta de produtos e serviços”, afirma Carnevali Jr.

A meta é duplicar de tamanho em dois anos, afirma a empresa, sem revelar cifras. A empresa trabalha com produtos da Juniper, F5, Aruba, McAfee e CA.

Com o objetivo de concentrar suas atividades na oferta de consultoria e serviços profissionais em ambientes de rede, desde 2003, o Grupo IHC expandiu sua atuação com implementação e operações de soluções em TI e treinamento da CYLK, com operações em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.

Juntas, as companhias agregam mais de 60 funcionários e um portfólio de clientes com nomes como Banco Itaú-Unibanco, BVM&F, UBS, BTG/Pactual, Totvs, Sascar/Michelin, DASA, Decathlon e Hospital Sírio-Libanês.

De acordo com a consultoria IDC, o mercado de TIC vai movimentar US$ 175 bi em 2014 e consolidará o país como o quarto maior mercado global.

A cifra representa uma alta de 9,2% sobre 2013 frente a um crescimento de 4,3% para o mercado global nesse ano, e de 8,2% para o setor na América Latina.

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