A micro empresa utiliza tecnologia inovadora de impressão à base de cera sólida, que gera menos resíduos e é menos tóxica do que o tradicional cartucho de tinta. Devido ao reduzido volume dos bastões de cera utilizados na produção, a gráfica gera 90% a menos de resíduos do que em uma impressão convencional. Enquanto uma impressora a laser gera 200 kg de rejeitos para imprimir 330 mil páginas, uma impressora de cera sólida gera apenas 10,5 kg - basicamente restos do kit de manutenção das máquinas.
Empresa foi premiada em 2011 por conta das práticas sustentáveis que desenvolve.
A Ekofootprint Gráfica Sustentável, de Belo Horizonte, nasceu com a sustentabilidade no DNA. O empresário José Cláudio Fonseca, de 47 anos, abriu o negócio há menos de um ano e já ganhou o Prêmio do Sebrae em Minas Gerais de Práticas Sustentáveis. Ele utiliza tecnologia inovadora de impressão à base de cera sólida, que gera menos resíduos e é menos tóxica do que o tradicional cartucho de tinta.
O proprietário da Ekofootprint contou à Agência Sebrae que as 40 máquinas da empresa só trabalham com bastões feitos a partir de produtos vegetais. A tinta é produzida com corantes inertes, sem uso de solventes tóxicos. Hoje, a produção da gráfica gira em torno de 30 a 40 mil impressões por mês.
Devido ao reduzido volume dos bastões de cera utilizados na produção, a gráfica gera 90% a menos de resíduos do que em uma impressão convencional. Enquanto uma impressora a laser gera 200 kg de rejeitos para imprimir 330 mil páginas, uma impressora de cera sólida gera apenas 10,5 kg – basicamente restos do kit de manutenção das máquinas.
O empresário explicou ainda que as impressoras a laser fundem a fibra de toner (que é um polímero químico) no papel, fazendo com que esse material nunca mais possa ser reciclado para impressão. Já a cera desprende-se no processo de reciclagem, permitindo a operação.
“Trabalhar com o que a gente acredita faz toda a diferença. Não se trata de mais um negócio, mas de uma empresa 100% sustentável que contribui para um planeta mais limpo”, destacou Fonseca.
Outras ações sustentáveis
De acordo com José Cláudio, a Ekofootprint prefere utilizar papéis de fibra de bagaço de cana, com certificado de órgãos como o FSC (Forest Stewardship Council), atestando que não houve derrubada de mata para produção de celulose. “Desenvolvemos um modelo nacional de impressão sustentável”, orgulha-se o empresário.
A empresa recicla todo o papel descartado, mesmo o que não foi impresso na gráfica. “Esse papel é desintegrado antes de ser reciclado e, assim, evitamos que ele acabe em aterros sanitários e se torne fator de degradação ambiental”, informou o empresário.
Até nas entregas a gráfica tem preocupação com a sustentabilidade. As encomendas são transportadas em motocicletas movidas a etanol para reduzir a poluição ambiental.
Fonte: http://www.ibahia.com