Fórum Econômico Mundial tem reunião sobre ciberataques - Fonte: Dicas Vitais

Fórum Econômico Mundial tem reunião sobre ciberataques

Dentre as diversas reuniões realizadas no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, uma das principais preocupações demonstradas é o grande perigo dos ciberataques. Neste sábado, dia 24, a elite participante da reunião em Davos foi avisada da possibilidade do moderno terrorismo cibernético atacar os sistemas financeiros, usinas de energia e os meios de telecomunicações. O Fórum Econômico Mundial reúne aproximadamente 2500 participantes, sendo empresários e políticos e termina na tarde deste sábado 24 de Janeiro.



O líder da empresa de softwares de segurança, Kaspersky Lab, Eugene Kaspersky, afirmou que a tendência de ciberatques no futuro é só aumentar, pelo fato do grande crescimento de inúmeros dispositivos conectados a internet. Eugene ainda falou aos políticos, empresários e movers-e-shakers, sobre o jargão que vem sendo usado atualmente: “a internet das coisas”, no qual ele modifica denominando de: “a internet das ameaças”. Eugene também falou que um dos piores ciberataques seria a uma grande infraestrutura, como uma usina de energia elétrica, pois, se não há energia o país para e nada funciona.

Toomas Hendrik Llves, presidente da Estônia, declarou o fato dos criminosos cibernéticos poderem trazer o caos através de inúmeras formas, até poucos anos atrás inimagináveis. Ele acrescentou o dever dos governos de disponibilizarem as poderosas ferramentas de criptografia de proteção de dados para todos os cidadãos. Llves concluiu afirmando que atualmente no cenário mundial: “basicamente nada é seguro”.

De acordo com o chefe da unidade de contra-terrorismo da ONU, Jean Paul Laborde, grupos organizados de extremistas criminosos, como o Estado Islâmico já tem intenção de iniciar ciberataques a diversas autoridades e Estados Nações. Laborde mencionou o problema para levar estes criminosos a justiça, mesmo com a criação de um quadro jurídico internacional, pelo fato da grande dificuldade de descobrir o local de onde veio o ciberataque.

Além de tudo há o patrocínio de algumas nações ao ciberterrorismo, como foi no caso do ataque à empresa Sony Entertainment no final do ano passado, no qual o ataque veio possivelmente de hackers patrocinados pelo governo da Coréia do Norte.

Bradford Smith, alto executivo da Microsoft, também expos o fato de governos realizarem pressão sobre empresas de internet para bloquear, alguns tipos de materiais como recrutamento jihadista em suas redes. Ele também alertou sobre os perigos de inserir nos denominados “backdoors” os sistemas de mensagens, do mesmo modo como mencionado recentemente por David Cameron, primeiro ministro britânico. Pois, nas palavras de Smith: “o caminho para o inferno começa na porta de trás. Você deve pedir portas de trás. Mas, isso compromete a proteção para todos por tudo”.

O mundo atual interconectado por essa imensa rede, trás essa forma de ataque virtual no qual prejuízos diversos podem ocorrer.

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